domingo, novembro 25, 2007

Eu Sei...

Há letras de músicas engraçadas, mas eficazes. Encontrei uma realmente simples...

EU SEI

"Eu sei...
Tudo pode acontecer...

Eu sei...
Nosso amor não vai morrer...

Vou pedir aos Céus
Você aqui comigo...

Vou jogar no mar
Flores para te encontrar...

Não sei...
Porquê você disse adeus...

Guardei...
o beijo que você me deu...

You say goodbye...
And I say hello..."

sábado, novembro 24, 2007

quarta-feira, novembro 21, 2007

Quem arrisca...

Quem não arrisca não petisca. Quem arrisca pode não petiscar.
Quem arrisca pode ganhar mas pode perder e nada ganhar.
Quem arrisca arrisca-se a tudo e quem não arrisca arrisca-se a nada.

Lutar por um objectivo, por um sonho implica arriscar. Nem sempre será esta a melhor solução. Às vezes é melhor não chegar sequer a sonhar muito menos desejar que o sonho se torne realidade.

Saber quando se deve arriscar, quanto se pode ganhar e perder... eis a questão! Arriscar ou não arriscar é sempre um risco...

Sandra Bastos

segunda-feira, novembro 19, 2007

A chuva, o frio e o calor

Quem anda à chuva molha-se e quem anda ao calor aquece-se.

Hoje está a chover, mas como estou dentro de casa, não estou molhada (a não ser que estivesse a tomar banho, nesse caso não estaria aqui a escrever), estou ao calor, por isso estou quentinha :)

Não gosto de usar guarda-chuva e também não gosto de usar muita roupa, mesmo com os pertinentes avisos de que me posso dar mal. Fujo da chuva mas quando me abrigo já estou toda molhada e nem assim me apetece trocar de roupa...

O frio é mais perigoso. Sinto-o logo e corro à procura de agasalho mas nem assim deixo de sofrer as suas maldades por isso às vezes nem lhe ligo, saio para a rua e ignoro-o até que ele me vença, o que acaba sempre por acontecer. Uma luta sem hipótese de vitória, só mesmo no campo de refúgio me posso defender e às vezes nem assim!

O calor está no prazer da felicidade. Sabe sempre bem, independentemente da forma que encarnar. Confortável, apetece jamais largar, preenche todos os espaços e fortifica-me ao ponto de me sentir capaz de enfrentar o perigoso frio!

A chuva, o frio e o calor são sempre metáforas interessantes...

Sandra Bastos

quarta-feira, novembro 14, 2007

Apenas um minuto

UM MINUTO
Um minuto serve para sorrires:
sorrir para o outro, para ti e para a vida.
Um minuto serve para veres o caminho,
olhar a flor, sentir o cheiro da flor,
sentir a relva molhada,
notar a transparência da água.

Basta um minuto para avaliares a imensidão do infinito,
mesmo sem poder entendê-lo.
Num minuto apenas, ouves o som dos pássaros que não voltam mais.

Um minuto serve para ouvires o silêncio,
ou começar uma canção.
É num minuto que darás o sim que modificará a tua vida...
E basta.

Basta um minuto para apertares a mão de alguém,
e conquistar um novo amigo.
Num minuto podes sentir a responsabilidade pesar nos teus ombros :
a tristeza da derrota,
a amargura da incerteza,
o gelo da solidão,
a ansiedade da espera,
a marca da decepção e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples momento,
num simples minuto !

Num minuto podes amar,
buscar, compartilhar, perdoar,
esperar, crer, vencer e ser ...
Num simples minuto podes salvar a tua vida...
Num pequeno minuto podes incentivar alguém ou desanimá-lo !

Basta um minuto para recomeçares
a reconstrução de um lar ou de uma vida ...
Basta um minuto de atenção para fazeres feliz um filho,
um aluno, um professor, um semelhante ...

Basta um minuto para entenderes
que a eternidade é feita de minutos...


(Autor desconhecido)

terça-feira, novembro 13, 2007

Michael Buble - Sway

Um mundo à parte

Degraus pequenos a descer e a subir. Sons idênticos que tocam bem fundo. O som que se prende na alma e percorre as veias descontroladamente... Os sons que ardem e incendeiam como palavras. Ficava a ouvir para sempre até o som se esgotar no infinito.

Um mundo onde me cruzo com a liberdade sem lhe tocar mas sem parar de a admirar. Um deslumbramento pelo que sonhei. Um mundo que me viu crescer e ainda me completa.

Olho para trás segura de que não foi um erro, mas um crescimento, não foi um fracasso mas uma aprendizagem, não foi uma estupidez mas um desafio superado e muitos sonhos realizados!

Sem penas. É hora de seguir em frente sem lamentações porque o maior medo é não querer viver!...

Sandra Bastos

Imagens dispersas

Imagens dispersas numa memória menos vaga. Fogem os fantasmas, resta a paz.

No limite das forças, no limite da possibilidade. O peso da fraqueza. Ligada apenas por um fio minúsculo e frágil. Passar o limite, cair e recomeçar.

As respostas que não encontro sem que nunca as deixasse de procurar. Uma missão que me inquieta. Nada a perder, talvez o sofrimento que me dilacerou.

Pensar. Ideias desordenadas. Não consigo parar. Estou confusa. Procuro um novo ritmo nas pegadas a dar...

Sandra Bastos

segunda-feira, novembro 12, 2007

Tocas-me...

Por não te ter, não te poder tocar...

És o som que me invade e se prende no meu corpo percorrendo as veias num estado de estremecimento que me derruba aos teus pés.

Sinto cada segundo desse som que não me larga. O encanto do teu rosto que arranca de mim o mais profundo dos suspiros.

Não me olhes assim, por favor! Não faças isso comigo! Deixa-me ir embora com a minha liberdade... Larga a minha mão, não me quero amarrar, quero viver!

E no entanto, não paro de pensar em ti e gritar desesperadamente pelo teu amor... porque me pertences e eu de ti serei para sempre...

Sandra Bastos

domingo, novembro 11, 2007

Por que vivo

Perguntas-me por que vivo eu. Por mim, pelos que amo e me amam, pelos que pretendo amar, pelo que vivi e quero viver, pelas coisas, pelos sonhos...

Podia-te enumerar um rol de motivos que me levam a viver mas prefiro dizer-te que são mais os que me levam a viver do que a morrer. Isso basta-te?

Uma filosofia que leve ao prazer da respiração. Não penso em nada, nem em sonhos nem pesadelos. Não penso, respiro. Pensar faz mal. Pensar ocupa espaço no cérebro e gasta o tempo que já é pouco.

Claro que penso. Mas não devia. É melhor sentir. Dá prazer e felicidade. Evita problemas. Liberta as emoções. Alivia a carga pesada deixada pelo pensamento.

Sentir o chão debaixo dos pés enquanto corro. Passos sem destino, não buscam uma meta mas apenas chegar mais além.

E afinal por que vivo eu? Talvez viver seja melhor do que morrer...

Sandra Bastos

sábado, novembro 10, 2007

A vida troca-nos as voltas

Buscar o que se imagina. Encontrar o que não se espera. Perder o que não se quer. Tropeçar no que se evita. Caminhar na incerteza e com a convicção de que agora é que é. Agora é que vai ser. Até aqui foram experiências, aprendizagens, ainda não estávamos preparados. Agora sim. Agora estamos. Agora podemos tudo e de tudo somos capazes. Na máxima força!

É neste engano que vivemos. Esperando encontrar o que nunca encontramos. Vivendo o que não esperávamos. Alcançando o que nos aparece ou conquistamos. Esquecendo o que ficou nos sonhos...

Fechar os olhos e sonhar que vivi, não o que vivo mas o que sempre quis viver. Apertar as mãos e ganhar força para ignorar que não dá para voltar atrás e recomeçar do zero, como se os obstáculos não estivessem lá ou fossem apenas mais fáceis de superar.

Uma crueldade aniquilar a ingenuidade infantil que nos move e faz sorrir pelas coisas mais pequenas. Um pesadelo engolir em seco perante as adversidades, rastejar no escuro em busca de um objecto ao qual nos podemos agarrar, mesmo que caminhemos em desequilíbrio.

Depois... depois é deixar escorrer as lágrimas no calor de um abraço, na alegria de uma criança, na emoção de uma homenagem, na beleza de uma paisagem, no sentido de uma melodia...

Sandra Bastos

terça-feira, novembro 06, 2007

Um puzzle inacabado

Os últimos meses parecem-me anos. Pessoas e lugares que me cruzam constantemente num nó de confusão onde não sei onde começo e acabo, se sou o que sou ou se deixo de ser o que pareço.

Escrevo o que me vem à cabeça, sem censura, sem passar por aquilo que ofusca a minha liberdade. Estou a tentar construir um puzzle inacabado. As memórias da infância que julgara perdidas.

Sandra Bastos

Ausência

Tanto tempo afastada deste blog... Vai-se o tempo da inspiração. Esvazia-se a mente para a encher de novo, como se fosse a primeira vez... O regresso está para breve. É apenas um pressentimento, não uma promessa, muito menos uma certeza.